Ainda lembro o primeiro dia de aula. Renato, meu namorado, me deixou na faculdade e iria me buscar ao término da aula. Contudo, a enxaqueca teimava em se fazer presente. Mesmo medicada, ela aumentava. Liguei para o Renato e falei que estava mal, mas que teria que ficar pelo menos meia hora para conseguir alguém que pudesse me passar a matéria. E apareceu o professor, 'lindo, loiro, quase um lord' e deu um show. Mesmo com dor era impossível sair da sala. Era contagiante. Ele sempre dizia que era amado e odiado na mesma proporção. Acho que era exagero. Como em tudo... Ele era grande. Tão grande que, até mesmo a bactéria que o levou, era grande. Tão grande que superou a medicação e o tomou nos braços. Que agora, longe da dor, continues grande, brilhando e encantando, em outros planos, outras almas. E que, com a possibilidade de consciência, lembre de um pedacinho seu que deixou em cada um de nós, que hoje, lamentamos tua ausência, tua essência. Muito obrigada professor Hermes...
Escrevo para mim, para acalentar minhas dores, abraçar dissabores, envolver-me em um sem fim de ais...
domingo, 3 de maio de 2015
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