sexta-feira, 25 de abril de 2014

Amiguinho...

E assim me despeço, tal qual gota de orvalho que evapora suavemente ao olhar tímido dos primeiros raios de sol...
Levo comigo a lembrança de teu sorriso maroto ao ajudar a encobrir as travessuras do amigo mais velho... 
Junto ao perfume das rosas que, ao longe, faziam-se ruborizadas pela pequena brincadeira infantil. Levo no coração a saudade... 
E a cumplicidade de um amor que me diz que teus olhos, sempre vivos e brilhantes, eram refúgio de uma alma doce e serena. Vai com Deus meu menino, meu amiguinho emprestado. Voa agora, livre da realidade manifesta, e vai de encontro ao eterno! Agradeço os poucos olhares alegres e furtivos... 
Sempre esperando a próxima brincadeira... 
Sempre a espreita de uma nova charada... 
E que agora nos perguntamos. Com quem ele pretendia brincar de esconder? 
Desta vez eu não gostei da brincadeira...





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